NOME DE POBRE NO BRASIL

terça-feira, 3 de junho de 2014

MALA SEM ALÇA E CHATO DE GALOCHA

Originalmente, a mulher grávida numa viagem, numa comitiva ou numa fuga era um problema muito sério para o transporte. Sua barriga foi a primeira mala! Ela levava uma criança ali, requerendo cuidados. Os celtas chamavam o ventre da mulher grávida e o saco de carregar as coisas de BAG, que deu bagagem. Mas os francos chamavam ao mesmo objeto MALHA, que deu MALLE em francês e MALA em português, onde porta-malas e bagageiro nos carros. Os antigos romanos chamavam o mesmo objeto de ARCA (para as grandes), CISTA (para as médias, que deu cesta) e CAPSA, sendo CAPSULA a pequenina. Também a origem de caixa no Grego é búxis, caixinha, que, designando o órgão feminino se transformou em palavrão (donde Caixa de Pandora, e não mais o antigo nome), e por isso foi substituído pelo Latim VAGINA, bainha, onde se guarda a espada, daí espada designar o heterossexual. Para carregar a mala, era indispensável a ALÇA, do Latim ALTIA, do mesmo étimo de ALTIUS (diz-se "álcius") e de ALTIARE (diz-se "alciáre"), levantar. Passou a identificar a pessoa chata porque a mala sem alça é de difícil transporte. Molhada, de papelão, na chuva, então! Já o chato de galocha, aproximando-se de galochas, evitava que pudesse ser percebido a tempo, e por isso era o pior dos chatos.

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