NOME DE POBRE NO BRASIL

domingo, 26 de junho de 2016

NOME DE POBRE NO BRASIL

NOME DE POBRE NO BRASIL Certa vez recebi do saudoso Moacir Japiassu, nosso querido amigo Japi, grande jornalista e romancista altaneiro, cujas luzes literárias brilham no céu da pátria a todo instante, esse inventário fabuloso sobre os nomes que os pobres dão aos filhos. Aumento uns pontos, pois quem conta um conto... 1)Primeiras sílabas dos nomes do pai, da mãe ou dos avós. Exemplo Claudemarioneide. 2) O pai (a mãe está em casa, de resguardo, cumprindo a quarentena) olha o mapa-múndi e tasca nomes de capitais, mas tal como pronunciados diante do escrivão: Uoxinton Alves; Uelinton da Silva; Sidinei dos Santos; Liverpul Pereira etc. Mas, atenção: tem que ser do primeiro mundo. Nada de Bogotá, La Paz, Montevidéu. Brasília pode. 3) O show business: Máicon Jéquisson Chuarzenéguer Farias; Valdisnei, que é como o pai pronunciou Walt Disney diante do escrivão; Neide Gaga (era para ser Lady Gaga). 4) Sofrendo com a falta de recursos, o pobre dá nomes em abundância para um único filho, afinal é uma das poucas coisas que ele pode dar ao rebento, chamado também nascituro. Fica assim: Jénifer Géssica Maiúscula Antrópode Correia dos Santos. Tem que ser nome proparoxítono. 5) Pobre adora incluir consoantes estranhas. As preferidas parecem ser H e Y. Veja o caso do craque brasileiro agora revelado: Hyuri. Nem os russos ousaram tanto: pôr H antes de Y. 6) Homenagem a jogadores de futebol: Amarildo, Rivelino, às vezes juntos. Fica assim: Gylmar Amaryldo Ryvelyno Barbosa (tem que pôr y). 7) Marcas famosas: Simcar Levis, misturando o nome do escritor Sinclair Lewis, também conhecido como São Cler das Ilhas, e o carro Simca. E Simca Chambord Frigidér: neste caso, mesclando o carro e a geladeira. 8) Nomes gerados por confusões, como Odvan. A mãe queria perpetuar a música O Divã. Saiu isso, que foi como o pai pronunciou e o escrivão entendeu. Outro exemplo: "Como é o nome do menino?" "É pra ser Dino". E saiu registrado Pracedino. 9) Nomes de eventos: Udistoque (Woodstock) Ráley (o cometa de Halley) e Tisunami. 10) Nomes tirados das primeiras coisas que o pai leu ao abrir um livro: Sumário, Índice, Prefácio.

domingo, 19 de junho de 2016

TERMAS E FILÓSOFAS

Na coluna de Etimologia da CARAS que está a bancas.
Atacar: provavelmente do Italiano attaccare, a partir de staccare, remover, tirar algo do lugar, como um botão da farda ou uma orelha do inimigo, com troca de prefixo para o étimo tacca, do Gótico taikn, sinal feito em forma de “v”, com dois talhos convergentes sobre objeto de madeira ou de pedra, e mais tarde provavelmente sobre a própria pessoa, marcada como inimiga. Por isso, passou a designar ação ofensiva, passando depois, por comparação, a indicar injúrias que causassem danos semelhantes àqueles dos ataques físicos. O verbo ganhou com o tempo muitos outros significados: atacar a ração a ser devorada, atacar o prato de comida, atacar a pessoa ou objeto a ser agredidos (atacou o turista, atacou o carro, atacou o ônibus). É curioso que esteja perdendo o “a” inicial e voltando ao antigo étimo, às vezes com o significado de tocar: taca-lhe pau, tacou tomate no orador, tacou fogo no prédio e, por metáfora, tacou fogo no debate. Bordo: do Frâncico bord, barco, pelo Francês bord, cada lado do navio, cujo feminino, borda, significa beirada, dividido em bombordo, do Holandês bakboord, de bak, atrás, e boord, a partir do ponto de vista da cabine do piloto, que ficava na parte da frente do navio. Olhando-se de trás, o bombordo fica à esquerda, e o estibordo à direita. Diário de bordo é um tipo de gênero literário que guarda semelhança com livros semelhantes do comércio e da navegação. Caçarola: do Francês casserole, provavelmente de casse, recipiente, utensílio de cozinha semelhante à frigideira, conhecido também por panela, mas de forma circular, menos profundo do que a panela, usado para frigir, fritar. A semelhança no étimo do Latim frigere, ter frio, cujo particípio é frigatum ou frigidus, e frigere, grelhar, cujo particípio é frictum ou frixum, levou à aparente ambiguidade de frigideira ser utensílio para levar ao fogo, ao calor, e não à geladeira, ao frio. Diário: do Latim diarium, inicialmente registro de pagamentos e despesas feitos num dia, depois acrescidos de outras anotações em livro comercial e mais tarde caderno, transformado em livro, de fatos e acontecimentos relatados pelo autor de maneira cronológica, aos quais são acrescentados seus comentários, como impressões, opiniões e confissões. O livro deste gênero mais famoso do mundo é o Diário de Anne Frank, escrito entre junho de 1942 e agosto de 1944 pela adolescente judia Annelies Marie Frank (1929-1945), então com 13 anos, enquanto vivia num esconderijo com a família em Amsterdam, durante a invasão nazista. A autora morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, aos 15 anos. Traduzido para mais de 70 línguas, em 60 países, já vendeu 30 milhões de exemplares. A autoria foi posta em dúvida, mas, depois de diversas perícias em que foi o manuscrito foi comparado com a caligrafia da menina nos cadernos escolares, em 2007, restou definitivamente comprovado que foi ela mesma quem o escreveu. Filósofa: de filósofo, do Grego philósophos, amigo do saber, pela junção de phílos, amigo, e sophós, saber, pelo Latim philosophus. O criador da palavra foi o pensador e matemático grego Pitágoras (570-495 a.C.), mas quem a usou num texto pela primeira com tal sentido foi o pensador pré-socrático grego Heráclito (535-475 a.C.), que vivia em Éfeso, na atual Turquia: “Os homens que amam a sabedoria precisam saber muitas coisas”. Para expressar “os homens que amam a sabedoria”, ele usou a palavra “philósophos”. Cícero (106-43 a.C.), ao trazer a palavra para o Latim, explicou que Pitágoras considerou ambicioso demais chamar-se sophós, sábio, e por isso cunhou o vocábulo novo. Havia também filósofas na Grécia antiga. A última delas, a matemática, astrônoma e pensadora grega Hipátia (351-415), que vivia no Egito romano, morreu assassinada em Alexandria, acusada de bruxaria. Depois de arrastada nua pelas ruas da cidade, foi torturada e morta diante de um altar, dentro de uma igreja. Sobre o tema há um bonito quadro do pintor inglês Charles William Mitchell (1854-1903). Terma: do Grego thermós, quente, pelo Latim thermae, local, como balneários, usado pelos romanos para banhos públicos com água morna, uso que eles trouxeram dos caldeus. Tinham fins higiênicos e terapêuticos. Eram frequentados pelas mulheres de manhã, e à tarde pelos homens. Casas ricas tinham estes recursos também, de forma privada, e contavam com o apoditério, onde eram lavados e tratados os pés; o tepidário, para banhos mornos; o caldário, para banhos quentes; o frigidário, para banhos frios; o sudatório, para suar, local que mudou de nome no mundo atual para o Finlandês sauna.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

COLUNA DE SÉRGIO NOGUEIRA NO WWW.G1.GLOBO.COM: SEMPRE IMPERDÍVEL

http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/qual-o-plural-de-mico-leao-saiba-mais-sobre-palavras-compostas.html Qual o plural de mico-leão? Saiba mais sobre palavras compostas VOCÊ SABE... ...qual é a origem da palavra baderna? Há controvérsias. 1. O professor Deonísio da Silva, no seu livro De onde vêm as palavras, afirma que baderna vem “do latim baderna, que no francês deu baderne e no italiano baderna, todos os vocábulos com o significado de desordem, bagunça”. 2. No dicionário Michaelis, encontramos: “baderna sf (de Baderna, np)”. Isso significa que baderna é um substantivo feminino (sf) e deriva de Baderna, nome próprio (np). Esse nome próprio está explicado no dicionário Aurélio: “baderna [Do antropônimo Baderna, de uma dançarina que esteve no Rio em 1851.]” Segundo o mesmo dicionário Aurélio, a palavra baderna que vem do latim baderna ou do francês baderne é um tipo de botão usado na Marinharia. Pelo visto, é bastante forte a tese de que baderna (=bagunça, desordem) vem mesmo da dançarina Maria Baderna, que teria feito muito sucesso entre nós e levados seus fãs ao delírio. Devido às manifestações exageradas, eram chamados de badernistas: fãs de Maria Baderna e desordeiros. O fato de um nome próprio tornar-se comum não é impossível, muito menos “proibido”. Há outros exemplos, como é o caso da palavra carrasco (=executor de pena de morte, algoz, verdugo). Segundo o dicionário Aurélio e o professor Deonísio da Silva, carrasco deriva do antropônimo Carrasco, de Belchior Nunes Carrasco, célebre algoz que teria vivido em Lisboa no século XVII. É o que, na prática, já está acontecendo com a palavra “aurélio” quando é usada como sinônimo de “dicionário”. DICA Formação do plural – Parte 3 Plural das palavras COMPOSTAS 1) Quando o substantivo composto é constituído de palavras que se escrevem ligadamente, sem hífen, somente o último elemento vai para o plural: aguardentes, pontapés, vaivéns... 2) Quando a palavra composta, com HÍFEN, é constituída de substantivos que têm plural, o normal é os dois irem para o plural: abelhas-mestras, amigos-ursos, capitães-tenentes, capitães-aviadores, cartas-bilhetes, cirurgiões-dentistas, couves-flores, decretos-leis, micos-leões, pesos-galos, porcos-espinhos, sacis-pererês, tamanduás-bandeiras, tenentes-coronéis... 3) Quando a palavra composta, com HÍFEN, é constituída de substantivos e o segundo faz papel de adjetivo (especifica o primeiro), os dois elementos poderiam ir para o plural, mas a forma preferencial é só o primeiro ir para o plural: bombas-relógio, canetas-tinteiro, carros-bomba, decretos-lei, elementos-chave, homens-macaco, homens-rã, licenças-prêmio, livros-caixa, mangas-rosa, navios-escola, operários-padrão, papéis-moeda, peixes-boi, pombos-correio, salários-família, tatus-bola... A diferença é a seguinte: em TENENTE-CORONEL, o segundo substantivo NÃO faz papel de adjetivo (= tenente-coronel NÃO é um tipo de tenente). O plural é TENENTES-CORONÉIS; em OPERÁRIO-PADRÃO, o segundo substantivo faz o papel de adjetivo (= operário-padrão é um tipo de operário). O plural é OPERÁRIOS-PADRÃO. Observe que algumas palavras aceitam as duas formas de plural: DECRETOS-LEIS ou DECRETOS-LEI. Observe também que muitas palavras NÃO seguem a regra: CIDADES-SATÉLITES, MICOS-LEÕES, TAMANDUÁS-BANDEIRAS... A tendência atual é pôr os dois substantivos no plural. DESAFIO Que é antropônimo? a) nome de lugares; b) nome próprio de pessoa; c) nome igual. Resposta do DESAFIO: Letra (b) = antropo (=ser humano) + ônimo (=nome). O nome de lugares é topônimo, e nome igual é homônimo. DÚVIDAS 1ª) Leitor quer saber se a frase “Autor desmistificou o herói” está correta? Como a intenção era dizer que o herói deixou de ser um mito, o correto seria dizer “Autor desmitifica o herói”. Desmitificar vem de mito, e significa “desfazer o mito, acabar com o mito”. Desmistificar vem de mística, e significa “acabar com a mística, desfazer a farsa, o engano”. 2ª) Qual é a diferença entre DESTRATAR e DISTRATAR? a) DESTRATAR é “tratar mal”; b) DISTRATAR é “romper um contrato”.

LEITURA, ILUSTRAÇÃO E ANALFABETISMO

Humberto de Campos fundou a revista "A Maçã", que circulou no Rio de Janeiro, entre 1922 e 1929. Quem lia, só lia coisas ilustradas. Até os livros eram ilustrados. E se escrevia bem! Vejam o soneto de Nelson Tangerini, poeta e compositor. E vejam a ousadia da ilustração! Um século antes, convidado a fundar uma revista para circular no Brasil, Eça de Queiroz recomendou a Martinho Botelho que a publicação fosse ilustrada porque o analfabetismo era ainda muito grande, em Portugal como no Brasil. Consultei e pesquisei a coleção completa na Fazenda Pinhal, então da família de Modesto Carvalhosa e Helena Carvalhosa, pais de Sofia Carvalhosa, nos arredores de São Carlos (SP). Não sei se a coleção ainda está lá.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: UMA COISA ENGRAÇADA ACONTECEU

Meus cabelos começaram a embranquecer no Outono da Existência, isto é, hoje. Ontem eram ainda mais claros. Já fazia dois anos que eu não bebia. Depois aguentei mais 18. Foram 20 anos sem beber quase nada. Na adolescência, bebia apenas o que sobrava de vinho das galhetas da missa, pois era coroinha, fazendo dupla com Eloi Semprebom. Ele me cochichava: " não derrama tudo no cálice do padre (Herval Fontanella), Deonísio: assim não sobra nada para nós ". E os fiéis pensavam que estávamos rezando baixinho com o padre, em Latim! Foi em Jacinto Machado (SC). Década de 50. Mas a foto foi tirada em Siderópolis (SC).

quinta-feira, 2 de junho de 2016

ALELUIA, ANO SABÁTICO, JUBILEU, PENTATEUCO etc: de onde vieram estas palavras e expressões?

https://www.youtube.com/watch?v=GXCkQqkdLr4&feature=youtu.be O nome do feriado de CORPUS CHRISTI é evidência da presença de palavras e expressões vindas para o Português do Latim Eclesiástico ou Latim da Igreja. Antes, porém, sofreram influências de quatro fontes: o Hebraico, o Grego, o Latim Clássico e o Latim Vulgar. São de difícil ou impossível tradução, como ocorreu com o Latim Clássico quando veio para o Direito: Habeas Corpus, Habeas Data, Data Venia, Pacta sunt servanda, Pro tempore, Et Caetera (etc), Stricto Sensu, Lato Sensu, Ipsis Litteris, Quorum, Per capita, Statu quo, In memoriam, Carpe Diem, Curriculum Vitae, Apud, Ad hoc, Honoris Causa, Persona non grata, Sine die, Sine qua non, Sine die. E as expressões: Ano Sabático, Mea Culpa, Via Crucis, Madalena arrependida, Saecula Saeculorum, Ex Cathedra, Ora pro nobis, Fiat lux, Ai Jesus, Ai meu Jesus Cristinho, Virgem, Meu Deus etc. Há outros exemplos: a) ALELUIA: alegria, em Hebraico); palavra composta de allelu (louvar) + Javeh (Javé, Deus); b) PENTATEUCO, cinco livros: do Grego penta ( cinco) + téuchos (objetos fabricados), livros); são os cinco primeiros livros da Bíblia: - Gênesis (começo, nascimento), - Êxodo ex, fora, do odos, caminho, distância percorrida, do mesmo étimo do hodômetro que marca a distância percorrida nos automóveis); - Levítico (de Levi, o primeiro da tribo dos sacerdotes: o nome Levi vem do Hebraico Levah, união: a mãe dá este nome ao filho na esperança de que a criança a uma ainda mais ao seu marido, pai da criança); - Números: do Latim numerus; em Grego é arithmós, que deu aritmética) e - Deuteronômio: do Grego deutos, segundo, de acordo, com a nomos, a ordem, a lei; c) PENTECOSTES, festa em que se celebra a descida do Espírito Santo no cenáculo, onde estavam escondidos os apóstolos, com medo; ele desce em forma de pombinha ; quer dizer cinco períodos= 50 dias depois da Páscoa; do Grego pente, cinco + kostes, período; d) PARÁCLITO, consolador, o que vem para ajudar; do Grego para, ao lado, junto + kalêin, ajudar, socorrer. e) EUCARISTIA, comunhão, hóstia; do Grego eu, boa, bela + cháris, graça, dom, coisa recebida; f) BISPO, a maior autoridade da Igreja (o Papa é bispo de Roma), embora arcebispo e cardeal estejam acima dele; do Grego epíscopos, vigia, protetor; de epi, sobre + kopêin, proteger, guardar, vigiar; do mesmo étimo de epiderme (parte de cima da pele), epicentro (sobre o centro); g) EPISCOPADO, sede de um bispado: do mesmo étimo de bispo; h) DIOCESE, reunião de paróquias; do Grego dioíkesis, de dioí, através, por toda a, + kesis, de oikos, casa: administração da casa; governo de uma região ou província; i) PARÓQUIA: está para a diocese, como o bairro para o município; do Grego para, ao lado, perto + oikos, casa: casa vizinha; j) IGREJA, local de reuniões, de cultos. Do Grego ekklesía, assembleia; k) ECLESIÁSTICO:mesmo étimo de igreja; l) JUBILEU, celebração de 50 anos, com perdão de dívidas; do Hebraico yobel, corneta. m) ANO SABÁTICO (hebraico). n) CREDO (admiração), VIA CRUCIS (sofrimento), MEA CULPA (foi minha culpa), ADVOGADO DO DIABO, CAPÍTULO (no sentido de cabildo, conjunto de cônegos numa catedral), EX CATHEDRA (fala ex cathedra, fala com autoridade), o canto gregoriano do papa Gregório I (séc. VI) e o calendário gregoriano do papa Gregório XIII (séc. XVI), MATER DOLOROSA. o) Expressões do Latim eclesiástico que se tornaram interjeições: MEU DEUS, NOSSA SENHORA, AI JESUS, MEU JESUS MISERICÓRDIA, MISERICÓRDIA, POR CARIDADE, MARIA VIRGEM, JESUS MARIA JOSÉ, MEU JESUS CRISTINHO, SANTA MARIA, AVE MARIA, PER SAECULA SAECULORUM, ORA PRO NOBIS. SEM PAPAS NA LÍNGUA da semana passada, com Maíra Gama Martins e Rodolfo Schneider: o Boechat faltou, mas o trio saiu-se à altura, como se verá - isto é, se ouvirá - aqui! Ou então: ver-se-á e ouvir-se-á, segundo as mesóclises em moda. Quem editou e postou foi Isis Bez Birolo, cantora e compositora, fã do programa e minha prima querida pelo lado dos Daboit de minha mãe. Deonísio da Silva, no SEM PAPAS NA LÍNGUA, com Maíra Gama e Pablo Ribeiro Programa exibido: 26/05/2016. YOUTUBE.