NOME DE POBRE NO BRASIL
quinta-feira, 1 de maio de 2014
TOMAR UMA CANJEBRINA QUE MATOU O GUARDA E SAIR À FRANCESA
Depois de dar a origem da palavra TRABALHO, explicamos as seguintes expressões.
1) SAIR À FRANCESA.
2) ESTÁ COM A CORDA TODA (remonta ao tempo em que os brinquedos que se movimentavam eram todos de corda: se lhes fosse dada a corda toda, demoravam a parar...)
3) TOMAR UMA CANJEBRINA e 4) AQUELA (CACHAÇA) QUE MATOU O GUARDA. Dona Canjebrina trabalhava para D. João VI. Ela matou o marido, um dos guardas do rei, que estava tendo um caso com a rainha Carlota Joaquina, conforme o livro “Inconfidências da Real Família no Brasil”, de Alberto Campos de Moraes. Mas Carla Camuratti no filme CARLOTA JOAQUINA dá outra versão: a própria rainha matou o amante negro porque Dom João o promoveu militarmente na Marinha, removendo-o do Rio. Ele, promovido e agradecido ao rei, deixou de cortejá-la e atendê-la na cama!
5) PÔR PANOS QUENTES. Quando a Medicina era pouco desenvolvida, qualquer enfermidade, inchaço, dor etc. eram tratados com panos quentes. E o doente sentia certo alívio, parava de reclamar. Evitava também as cirurgias, feitas sem anestesia! Migrou para designar ato de aplicar um paliativo aos problemas e não resolver a questão.
6) DE PEQUENINO É QUE SE TORCE O PEPINO. Os agricultores que cultivam pepinos retiram o excesso de caroços para que os frutos se desenvolvam. Se não for feito isso, as ramas dão poucos pepinos e assim mesmo de gosto desagradável, como desagradável é um moleque malcriado.
7) ESTAR COM A CORDA NO PESCOÇO. A forca foi o meio mais à mão para a pena de morte em tempos idos. E às vezes a anistia ou a substituição da pena chegava em cima da hora, quando o carrasco ou o algoz já tinha posto a corda no pescoço da vítima. Quase aconteceu isso com todos os inconfidentes, menos Tiradentes, mas há dúvidas se ele foi enforcado. CARRASCO era o sobrenome de uma célebre família de executores de penas de morte. AL GOZZ era uma tribo de nômades do Marrocos que fornecia muitos carrascos...
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