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segunda-feira, 19 de maio de 2014

CONFITENTE, CONFISSÃO E SANDRA SÁ

Confitente: do latim confitente, declinação de confitens, aquele que confessa, do verbo confiteri, confessar, de étimo semelhante ao de confidente, do latim confidente, declinação de confidens, confidente, aquele que confia, de confidere, confiar, algo a alguém. Quando a confiança é rompida, temos a inconfidência, a mais célebre das quais é a Inconfidência Mineira. O filósofo Michel Foucault escreve em História da Sexualidade: “Tanto a ternura mais desarmada quanto os mais sangrentos poderes têm necessidade de confissões. O homem, no Ocidente, tornou-se um animal confitente. (A literatura é) a tarefa infinita de buscar, no fundo si mesmo, entre as palavras, uma verdade que a própria forma de confissão acena como sendo impossível”. Ele estava desconfiado de um Estado que perguntava muito e queria saber tudo dos indivíduos. Confissão. Michel Foucault já nos avisara nos livros sobre a história da sexualidade e da loucura que o homem no Ocidente tornou-se um animal confitente. Passou do prazer de contar histórias e lendas para buscar no fundo de si mesmo narrativas que o revelem e o esclareçam. Trilha sonora, se der: de 30 segundos em diante: https://www.youtube.com/watch?v=kcuIrzNjQq4 Sandrá Sá canta "Bye, bye, tristeza", diz que ninguém aqui é "puro anjo ou demônio", tema interessantíssimo para os dias que correm. E hoje faz 20 anos que morreu Jacqueline Kennedy Onassis, uma das mulheres mais emblemáticas do século passado, tendo servido de modelo a milhões de jovens em todo o mundo. Pois bem, nos últimos dias a mídia vem divulgando trechos de cartas que ele escreveu a seu confessor queixando-se de que John Kennedy, presidente dos EUA e seu marido, era o maior galinha. (Em vez de confessar seus pecados, confessou os do marido,que vergonha!). Ligamos à abundância de confissões que se faz hoje na mídia, especialmente na TV e na internet, e nesta especialmente no Facebook.

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