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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO, de J. D. Salinger (J, de Jerome; D, de David), falecido em 2010, aos 91 anos, é um livro que foi verdadeira coqueluche para a geração que hoje tem mais de 40, 50 ou 60 anos. Mas de repente ficou esquecido. Eis uma capa recente, apresentada pelo escritor gaúcho Carlos Henrique Schroeder na página de Sérgio Rodrigues, na Veja on-line.
O romance ambienta-se num fim-de-semana vivido pelo personagem solar, um adolescente chamado Holden Caulfield, de 16 anos, pertencente a uma rica família de Nova York. Estudando em internato masculino, ele tira notas muito ruins em todas as matérias, e é expulso do colégio naquele inverno. Não quer encontrar logo a família e por isso faz outras viagens antes de voltar para casa. Empreende então uma série de reflexões sobre a vida, antes de decidir o que fazer dali por diante. E conversa com pessoas importantes para ele: um professor, uma antiga namorada e a sua irmã. Confidencia a todas elas o momento confuso que vive. Este romance redefiniu a adolescência, antes considerada apenas porta de passagem para a juventude, e criou uma cultura jovem, que ainda hoje influencia muito a vida moderna, notadamente nos EUA. A indústria, principalmente do vestuário, de entretenimento etc, passou a lançar produtos especialmente para aquea faixa etária, como hoje faz com as crianças, grandes incentivadoras de consumo para os pais. Experimente levar uma criança naquele carrinho de supermercado. As crianças, sentadas ali como imperatrizes, vão derubando as prateleiras e as mais mal-educadas, se não são atendidas, abrem um berreiro. xx)

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