NOME DE POBRE NO BRASIL
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
ACENDER UMA VELA A DEUS, OUTRA AO DIABO
Descobri o quanto o azeite foi importante para Santo Agostinho escrever seus livros depois de integrar uma banca de tese de uma cantora lírica, Ria Fucci Amato, que fez uma pesquisa abordando o que famoso santo e filósofo tinha escrito sobre MÚSICA. No estudo descobri também que Nero foi acusado de ter posto fogo em Roma porque tinha feito a Reforma Agrária na África e contrariado poderosos chefes militares que tinham ficado latifundiários com as conquistas.
Mas nosso assunto de hoje foi uma expressão curiosa, invocada quando a pessoa quer agradar lados contrários entre si: ACENDER UMA VELA A DEUS, OUTRA AO DIABO.
A expressão veio da França para Portugal, e daí ao Brasil, mas os personagens foram trocados: na França, diz-se acender uma vela a São Miguel, outra à sua Serpente.
O Diabo tomou a forma de serpente ainda no Paraíso quando tentou Adão e Eva. Satanás, seu outro nome, não conseguiu nada com Adão, mas com Eva, sim!
Quem mais profundamente escreveu sobre esta e outras questões teológicas foi Santo Agostinho. Ele nasceu em Tagaste, ma África, e foi bispo de Hipona, também na África. Na época em que ele, voltando de Milão e de Roma, foi viver no continente em que nascera, a África produzia muito azeite e por isso ele pôde ler, estudar e escrever muito à noite, porque todos podiam manter acesas as lamparinas de azeite.
Era ele quem rezava assim: "Senhor, dai-me a castidade, mas não já", porque teve muitas namoradas, e teve um filho com uma delas, a que chamou Adeodato,que significa "A Deus dado".
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