NOME DE POBRE NO BRASIL

terça-feira, 15 de julho de 2014

POR QUE NÃO TE CALAS, FELIPÃO?

Publicado no Diário Catarinense,12 de julho de 2014
Prest' atenção, Felipão! Dinheiro e anúncios não melhoram a educação de ninguém, se a pessoa não estuda! Ao menos, então, dê-nos o conforto de seu silêncio, se você não tem explicação para o desastre. Pois, exceto a CBF, todos sabemos que de futebol você entende cada vez menos. Com a demissão anunciada pelo catarinense Delfim Peixoto, novo vice-presidente da CBF, o treinador, que acumula um fracasso atrás do outro no último lustro, culminando com a tragédia da seleção na Copa de 2014, ignorou que Santa Catarina tem cinco taças nacionais e disse: “Santa Catarina nunca ganhou nada”. Com a exceção de que ganhou, sim, alguma coisa, mas porque ele a obrou! Cuspindo no prato que comeu, em vez de agradecer aos catarinenses e com eles celebrar a vitória memorável de 1991, quando o Criciúma foi campeão nacional e ele era o técnico, depois de receber um clube organizado, que lhe pagou regiamente pelos serviços prestado, e de herdar um time bem montado, ele agora, confiando na falta de memória de todos, diz que fez tudo sozinho. Quando ele vence com um time de Santa Catarina, é porque fez tudo sozinho. Quando fracassa com a seleção, como agora, é porque dá apagão em todos, menos nele! Além do cacófato - aqui no Rio se diz que "falou "m**da" - e da arrogância habituais, ao brigar com um cartola, não precisava atacar o Estado e ainda revelar sua ignorância das coisas nacionais. Santa Catarina tem três clubes na Série A, dois na Série B, dois na Série D e cinco na Copa do Brasil. Tudo obra de Felipão, certamente, que no princípio fez um dos estados mais bonitos do Brasil, com bons indicadores na economia, na cultura, na educação etc. E vendo que tudo isso era bom, depois de ter criado também o céu e a terra, enterrou a seleção brasileira a 7 palmos de fundura e descansou no 7º dia. Mas nós não descansamos dele. A cada dia, diz novas bobagens. (xx) º Escritor e professor universitário catarinense, Prêmio Internacional casa de Las Américas, autor de 34 livros, alguns publicados também no exterior.

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